Grávida é morta, tem bebê arrancado do ventre e corpo escondido; suspeita fingia ser a mãe
Uma jovem grávida foi assassinada e teve o bebê arrancado do ventre em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. A suspeita, uma mulher de 42 anos, tentou simular que havia dado à luz a criança e foi presa em flagrante na madrugada desta quarta-feira (16).
Paula Janaína Ferreira Melo, de 25 anos, estava prestes a completar nove meses de gravidez. Uma conhecida prometeu presenteá-la com um carrinho de bebê e convidou a vítima para visitar seu apartamento na noite de segunda-feira (14).
No apartamento, ela cortou a barriga de Paula e levou o bebê arrancado ao Hospital Conceição. Ao chegar no local, porém, o feto já estava morto. A equipe médica suspeitou da mulher, que disse que havia dado à luz.
A suspeita de 42 anos foi presa em flagrante na madrugada desta quarta-feira, em Porto Alegre – Foto: Reprodução/Polícia Civil
A Polícia Civil foi acionada quando exames constataram que ela não poderia ser a mãe. Segundo a investigação, a suspeita de 42 anos sonhava em engravidar e fingiu ser uma gestante desde agosto.
Suspeita roubou o bebê arrancado e escondeu corpo da jovem em seu apartamento
Os policiais encontraram o corpo da vítima na casa da suspeita, escondido debaixo da cama e enrolado em plástico. A mulher de 42 anos deve ser indiciada por homicídio, ocultação de cadáver e aborto.
Paula deixa uma filha de 7 anos e também era mãe adotiva de uma menina de 4 anos, filha de sua irmã. Bruno Lopes, cunhado da vítima, relata o sofrimento da família.
“Meu irmão tratava as duas crianças como se fossem filhas dele. O casal vivia um momento alegre, na expectativa de ganhar o primeiro filho biológico desde que estavam juntos. Meu irmão está arrasado”, desabafou Bruno em entrevista ao Correio do Povo.
De acordo com o cunhado de Paula, ela já tinha comprado fraldas, roupas e brinquedos para o filho. Só faltava um carrinho de bebê. “Acho que ela decidiu ir buscar o item na casa da assassina por causa da proximidade. A Paula morava poucas quadras distante dessa mulher, deve ter pensado que não teria problemas em ir até lá”, afirmou.
“Infelizmente, por ingenuidade, ela acabou sendo atraída e assassinada por monstros”, lamentou o cunhado.
Caso semelhante chocou Santa Catarina em 2020
Rozalba confessou ter golpeado a vítima com um tijolo e usado um estilete para abrir a barriga dela – Foto: Almir Rodrigues/NDTV
Um crime parecido ocorreu em Canelinha, Santa Catarina, em agosto de 2020. Grávida de 36 semanas, Flavia Godinho Mafra foi assassinada e teve o bebê arrancado do ventre pela amiga Rozalba Maria Grimme.
A assassina usou um estilete para cortar a barriga da vítima e fingiu que havia parido o bebê. Rozalba foi condenada a mais de 57 anos de prisão pelo Tribunal do Júri da Comarca de Tijucas em 2021. A menina roubada sobreviveu e vive com o pai.
fonte: ndmais.com.br